A NATUREZA MORTA
Um tabuleiro
Um pano com rendinha
Frutos de Fevereiro
Um bule, uma chaveninha
Flores, amarelo-canário
Uma fatia de torta
Está montado o cenário
Para a "natureza morta"
Natureza morta!...
Que grande tolice
A fatia de torta
Aquela gulodice!
Estava cheia de vida
Esteve-me a provocar
E já foi comida
Acabei de a matar
Fiquei enjoada...
E decidi então
Fazer limonada
Matei o limão!
As laranjas não como
Estão com mais sorte
Mas...vou comer um gomo
E já fiz outra morte
Ainda tem vida
O cenário montado
A frésia florida
De amarelo dourado
E o malmequer
Qual explosão de branco
Também o vou manter
Para meu encanto
Celestina
(ALUNA DA UTIB - ÁREA DE ARTES PLÁSTICAS)
4 comentários:
Boa pintura Celestina.Gostei...
Rocio Mendes
...e cá o "prof" fica vaidoso como ninguém.
Obrigado .
Belo poema. Também gostei.
Esta senhora - Celestina - é uma dos VINTE MAGNÍFICOS que tenho o prazer de "encontrar" todas as 5ªs-feiras das 11,45 h às 14 h..
Obrigado também ao poeta Carlos Alberto.
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