20071121

POEMA

Rodeias-me de afagos
e sob um clarão ténue
d’início da manhã,
o meu corpo retumba,
a azáfama do sangue
descobre vias novas
para poder correr,
e o dia enfim desperto
fulge a queimar a pele.


(Do livro AO FUNDO DA PÁGINA, de António Salvado)
Novembro de 2007

2 comentários:

Anônimo disse...

Cada vez gosto mais da poesia do António Salvado.E o nosso Kira ?Para quando uma exposição cá pelo interior do portugalito?

KIRA disse...

e eu também. é só um dos maiores poetas do nossos país.
exposição no interior porque não? só preciso do contacto da sala, galeria, sociedade de recreio ou museu.
um abraço.
kira